sexta-feira, 29 de novembro de 2013




A pouco tempo atrás foi realizada uma excursão com os alunos da Escola Municipal Professor Pedro Guerra no Memorial Minas Vale, com média de idade entre 13 e 14, Após o passeio, os alunos foram questionados sobre o que eles acharam sobre o museu e todos os comentários foram muito positivos, E pelo o que eu me lembro, a salas (ambientes) que a maioria dos alunos mais gostaram foram Minas Rupestre e A Fazenda Mineira.


sexta-feira, 8 de novembro de 2013

A influência africana na lingua portuguêsa

Os povos vindos da África, mesmo não pertencendo aos mesmo grupos étnicos, chegando aqui no Brasil, vivendo sob a condição desumana que lhes foi imposta, se agarraram as suas origens, deixando aos seus descendentes apenas a carga cultural que traziam na memória, no bater dos tambores, na comida, nas crenças, misturando essa carga cultural com a cultura européia trazida pelos portugueses, criando assim a cultura brasileira. A culinária africana foi no Brasil reinventado usando produtos cultivados por aqui, enquanto a musica fazia os negros esquecerem os maus tratos e lembrar da terra distante, a religiosidade, que apesar de ter que adotar signos cristãos auxiliava o negro a curar suas doenças e manter o contato com suas divindades e os dialetos africanos facilitavam a comunicação entre eles na nova terra, que séculos depois adotaria varias dessas palavras no seu vocabulário, Algumas dessas palavras são;
        
                                                           
Abadá: Túnica folgada e comprida. Atualmente, no Brasil, é o nome dado a uma camisa ou camiseta usada pelos integrantes de blocos e trios elétricos carnavalescos.

Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com camarões secos.

 Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de Benguela, em Angola,
costumavam limar ou arrancar os dentes superiores.

Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a tiracolo.

Sacana: Patife. Sem-vergonha.

Zumbi Dos Palmares

Guerrilheiro negro brasileiro nascido em um dos mocambos do quilombo de Palmares, o líder mais famoso desse famoso quilombo e cuja vida tornou-se envolta em mitos e discussões. Descendente dos guerreiros imbangalas ou jagas, de Angola, com poucos dias de vida foi aprisionado pela expedição de Brás da Rocha Cardoso e dado ao padre Antônio Melo em Porto Calvo (1655). Batizando como Francisco cresceu demonstrando uma inteligência privilegiada, e favorecido pela admiração do padre, aos 10 anos já sabia português e latim e aos 12 era coroinha. Aos 15 anos fugiu da casa do padre para voltar a Palmares, onde adotou o nome de Zumbi e passou a trabalhar na liderança dos quilombeiros. Participou da batalha em que a expedição de Jácome Bezerra foi derrotada (1673). Três anos depois, em um combate contra as tropas de Manuel Lopes Galvão, foi ferido com um tiro na perna (1676). Revoltado com a assinatura de um acordo de paz (1678), rompeu com Ganga-Zumba e foi aclamado Grande Chefe pelos revoltosos que não aceitaram o acordo. Atacado pelas tropas lideradas por Domingos Jorge Velho (1694), foi baleado, mas conseguiu fugir espetacularmente. Um ano depois reapareceu e com cerca de 2000 palmarinos voltou a atacar povoados em Pernambuco, especialmente para conseguir armas e munições. No entanto, em um dos ataques, um de seus grupos foi derrotado, e o seu comandante, Antônio Soares foi preso (1695). Após ser torturado pelo bandeirante e mercenário paulista André Furtado de Mendonça, este lhe ofereceu a liberdade em troca da revelação do esconderijo de Zumbi e, em 20 de novembro daquele ano, Soares levou Mendonça até o esconderijo, na Serra Dois Irmãos. Conta-se que ao ver Soares, o grande chefe dos revoltosos foi abraçá-lo, mas foi recebido com uma punhalada no estômago. Os paulistas atacaram e o rebeldes presentes foram mortos. Seu corpo, perfurado por balas e punhaladas, foi levado a Porto Calvo, onde sua cabeça foi decepada e enviada para Recife, que por ordem do governador foi espetada em um poste para exposição pública até sua total decomposição. O dia 20 de novembro tornou-se o Dia da Consciência Negra.

O congado

O congado é uma dança com característica africana, o Congado mescla elementos religiosos e históricos, resistindo ao tempo graças à devoção passada de geração em geração pelo povo caiçara 
 O Congado originou-se na África no país do Congo, inspirando-se no Cortejo aos Reis Congos que era uma expressão de agradecimento do povo aos seus governantes. Ao receber a colonização portuguesa, vários africanos foram trazidos para o Brasil para serem escravos e acabaram trazendo esta tradição e mesclando com a cultura local.
No Brasil o Congado é celebrado em várias localidades como Cametá/PA, no Espírito Santo, Bahia, Rio Grande do Sul, Armação de Itapocoroy/SC, Catalão/GO, Atibaia/SP, Mogi das Cruzes/SP, Machado/MG, São João del-Rei/MG, Uberlândia-MG, São Sebastião do Paraíso/MG, São Gonçalo do Sapucaí-MG, Pedro Leopoldo-MG dentre outras.
Em Minas Gerais além da devoção a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito. Há também a devoção da santa, conhecida como protetora do lar, Santa Efigênia.
Em Pirenópolis, Goiás, o congado faz parte da Festa do Divino Espírito Santo, desde o início da festa em 1819.

Congado nos dias de hoje

A Capoeira

Os negros eram impedidos de praticar qualquer arte marcial, afim de conter uma revolução dos escravos, e como eles já praticavam a capoeira em sua terra mãe, disfarçaram a luta em forma de dança para que seus senhores pensassem que estavam festejando e não praticando uma luta.