Os povos vindos da África, mesmo não pertencendo aos mesmo grupos
étnicos, chegando aqui no Brasil, vivendo sob a condição desumana que
lhes foi imposta, se agarraram as suas origens, deixando aos seus
descendentes apenas a carga cultural que traziam na memória, no bater dos tambores, na comida, nas crenças, misturando essa carga cultural com a cultura européia trazida pelos portugueses, criando assim a cultura brasileira. A culinária africana
foi no Brasil reinventado usando produtos cultivados por aqui, enquanto
a musica fazia os negros esquecerem os maus tratos e lembrar da terra
distante, a religiosidade, que apesar de ter que adotar signos cristãos
auxiliava o negro a curar suas doenças e manter o contato com suas
divindades e os dialetos africanos facilitavam a comunicação entre eles
na nova terra, que séculos depois adotaria varias dessas palavras no seu
vocabulário, Algumas dessas palavras são;
Abadá: Túnica folgada e comprida. Atualmente, no
Brasil, é o nome dado a uma camisa ou camiseta usada pelos integrantes
de blocos e trios elétricos carnavalescos.
Acarajé: Bolinho de feijão frito no dendê e servido com camarões secos.
Banguela: Desdentado. Os escravos trazidos do porto de Benguela, em Angola,
costumavam limar ou arrancar os dentes superiores.
Capanga: Guarda-costas. Bolsa pequena que se leva a tiracolo.
Sacana: Patife. Sem-vergonha.
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